quarta-feira, 25 de março de 2009

A Vontade tem vontade própria

olhoEra uma linda manhã, e eu estava atravessando a Ponte Forte-Redinha com meu amigo (o pós-moderno), e aí começou o diálogo:
-Que vontade de mergulhar nesse mar...
-Nem me fale!
-Esse cheirinho de praia...
-Eu tô com vontade é de comer chocolate!
-Que doido isso né?
-O quê?
-A vontade!
-Hum...
-Vem da onde?
-O quê?
-A vontade!!
-Ah... sei lá... Mas tipo, é um negócio que tem vida própria... eu nunca pensei "agora eu quero estar com vontade de tomar uma bela vitamina de beterraba com cenoura e mastruz!"
-É mesmo! A vontade tem vontade própria...

A minha tem...
Mas é bom deixar claro que eu sou dona da minha vontade...

P.s. Que bom que eu fiz as escolhas certas!

M.
;)

4 comentários:

  1. Vontade...essa vida própria as vezes me assusta! Será meu super-ego (ou qualquer um dos seus derivados) tentando me superar? Ou pregar peças? (malditos!rsrsrs).


    Talvez seja só o que queremos mesmo...e que por um motivo ou outro deixamos num cantinho empoeirado do subcosnciente...sei lá!
    Só sei que a vontade dá...e passa, mas só passa meeesmo quando a gente obedece ela!!!


    "Que bom que eu fiz as escolhas certas (2)"
    Bju!
    p.s. Vc viu os comentários que eu coloquei nos dois post's anteriores?

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  2. fazer as escolhas certas.. eis o grande lance da humanidade!!

    bem, naum fiz como vc... pago por elas até hj, pois o que me sobrou foi na grande maioria coisas boas.. ms.. advindas de erros.

    bjocas Ruiva!

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  3. Vc tb recebeu um humilde "selo" de mim, senhorita!

    bjinho!

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  4. Não me parece que falar de uma vontade que tem 'vontade própria' seja o que expressa melhor o que a vontade realmente pode ser, pois a vontade que tem 'vontade própria' está muito mais próxima de instinto - o que é diferente. Também é preciso atentar para o seguinte: não existe 'uma' vontade que seria de 'uma' pessoa. A vontade não é nada menos que uma multiplicidade de vontades em disputa. Mas onde e pelo quê? No corpo, e pela soberania, pela expansão, pela ação. Nese combate que é o corpo, umas se sobrepõem às outras, e mesmo uma organização (das vontades) por demais dura, não resiste eternamente ao jogo de transfomação da vontade (de poder). A vontade, filosoficamente falando, mantém relação instrínseca com a liberdade, antes de tudo, do pensamento. Mas como quem pensa é o corpo (que é o pensador), a vontade pode cultivar os instintos por meio de uma soberana determinação, um experimentar auto-domínio, uma espécie de cuidado de si em busca de superações, na tentativa de ser senhor (pai, mãe e filho) de si, não tirano, mas guardião dos instintos que podem transformá-lo em um verdadeiro animal artista!

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