domingo, 17 de outubro de 2010

Cores e dores e amores

Cercada de vidas vazias
de sonhos acordados
penso se meu riso terá fim
quando a música parar de tocar
haverá dança em mim?
Eu, que danço no tempo, no vento, no espaço
que danço em teu abraço...
Vejo nos olhos daqueles que um dia voaram
o semblante da queda.
O cansaço do dia da vida vazia.
Tantas dores cercando os corpos
tantas cores anunciando mortos...
E a vida insiste, com novos amores e novas cores...
Que se espalham pelos cantos, que espalham prantos...
Que vem e vão mas nunca se cansam... Que como borboletas dançam... Quando saem do casulo e aprendem a voar...
Porque isso é a vida, voar e se apaixonar... cair e levantar...
Mas sempre voar...

M.