Olinda foi um misto de coisas... um turbilhão... Milhares de coisas acontecendo ao mesmo tempo (tudoaomesmotempoagora), tantas vozes... tantas... Sol e chuva, frio e calor.Na chegada, a casa limpa, vazia, silenciosa... no dia seguinte o frevo na rua, a multidão pulando num mesmo pulso. Colorido.
A casa foi enchendo devagar, foi ficando cada vez melhor, "um bolo de gente" (né Jú?). Rever pessoas, conhecer pessoas...
Aí teve o dia fatídico em que eu adoeci, um pesadelo. Um pagodezinho de quinta categoria (sem comentários)... na noite dos tambores silenciosos que de fato foram silenciados pela chuva e relâmpagos e trovões...
Dia seguinte, último dia... nomes com gestos e cores (branco quase glitter, né Jef?).
O show do Cordel foi mais do que eu poderia esperar... Uma energia que renovou e cravou em mim um sorriso que não cabe mais...
Saudades? Nem sei... Mais pra vontades...
Ano que vem acho que quero um pouco de Jazz... Guaramiranga... quem sabe?
;)
M.
Acorda levanta resolve
Há uma guerra no nosso caminho
Nos confins do infinito
Nas veredas estreitas do universo
Vejo
As cinzas do tempo
O renascimento
As danças do fogo
Purificação transporte
Escuto
O trovão que escapou
(...)
árvore dos Encantados
Vim aqui outra vez pra tua sombra
árvore dos Encantados
Tenho medo mais estou aqui
(...)
Em cima do medo coragem - Recado da Ororubá
(José Paes de Lira)


Entender que cada dia é como uma página em branco. Acho que o Carpe Diem passa por aí... Então as letras vão surgindo, se desenhando... e na vida são os corpos que desenham. Que vão passando por nós, existindo.
Nada como o Firmamento,