sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Amanhecer...

Me abandonei de mim quando eu era uma torre de lembranças de um passado sempre presente. Tentei me abandonar. Mas a minha memória transformada em cárcere mantinha-me como única prisioneira em uma sela sempre tão iluminada. As imagens tão nítidas. As cores do que nunca aconteceu...toulouse-lautrec_bed
“Assim fostes a outra metade do amanhecer que não alcanço jamais” (Sílvio Rodrigues)

4 comentários:

  1. E quem é essa outra metade?
    E que intensidade é essa que detona o cárcere nas palavras?

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  2. hummm, a outra metade?? a outra metade???

    sou eu
    XD

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  3. ei, não sou menino, não!
    que conversa é essa, ein?

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  4. Distância, falta de tempo, gripe, cansaço, desperdício, cálculo.
    É a distância a mais forte.

    Saudades de você, meu ponto de fuga.

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