terça-feira, 11 de maio de 2010

Quando as palavras faltam... (Sobre os saberes)

Que saudade das conversas superficiais e verdadeiras dos corredores da faculdade no intervalo
entre uma (J)aula e outra...
No fim, o que fica de melhor é o que escapa às cavernas de burocratizar o saber. Aquele produzido no gozo, aquele que não se encerra nas atas de reuniões com meia dúzia de burocratas, que se chamam educaDORES.
O que fizeram com os afetos?
Por que toda essa distância se são os corpos que ocupam (ainda) os espaços?
Ah! Sim! Que queimem todas as atas e ofícios e memorandos...
Que o fogo contamine os correDORES e que deles escapem apenas aquelas boas, superficiais e verdadeiras conversas, no fim é disso que senti (re) mos falta...

M.

Um comentário:

  1. Me surpreendi quando vi esse post!
    Não posso negar as conversas (superficiais), aliás, algumas delas apenas, fazem falta sim.
    Mas as ...DORES hum... vinham de toda parte, das paredes, do chão, da cantina, do laboratório de informáticas e dos outros laboratórios também, dos professores (alguns até demais mesmo) e muito das próprias pessoas, os próprios alunos.
    Senti uma paz muito grande quando percebi que não precisaria mais estar lá, naquele lugar, com aquelas pessoas, aquelas ...DORES todas falsas =T
    Minha vivência de faculdade não foi boa!

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