segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

How How How! FELIZ NATAL!!!





Hoje acordei lembrando as tantas vezes que essa data de hoje se repetiu em minha vida. Sempre diferente uma da outra.
Lembro de um tempo remoto, em que não existia celular e internet era coisa de cinema.
Quando era véspera de natal eu comprava uma tira de fichas telefônicas, ia pra um orelhão com minha agendinha que era um caderninho de notas, e ligava para todos os meus amigos, só pra desejar um feliz natal e ano novo. Pra mim era importante ouvir a voz daqueles que fizeram parte de mais um ano de minha vida.
Aí acabaram as fichas, eu até achei melhor, porque o cartão telefônico era muito mais prático. Então eu comprava um ,ou dois cartões, e ligava para os meus amigos na noite de natal...
Hoje, com tantas facilidades, e internet, e promoções e bônus da Oi, Claro, Vivo, Tim e o escambal, eu percebi que não mantenho mais esse costume. Nem sei quando foi que eu parei de ligar pros meus amigos na véspera natalina...
De qualquer modo, utilizando agora as novas oportunidades tecnológicas, aproveito para desejar a todos os meus amigos um super natal, que seja mais uma noite de felicidade em que vc possa estar ao lado das pessoas que vc realmente ama e que fazem sentido na sua vida!
Um 2013 cheio de realizações e conquistas, sem medos para te atrapalhar, com muita saúde, amor e paz... Porque o resto a gente corre atrás!
HOW HOW HOW FELIZ NATAAAL!!!
É o que desejo, de todo coração...
Maísy (Medeiros, Freitas, Souto)

VII Arte pra Rua - Umarizal/RN


 
 
Desde criança sempre gostei de escrever em meus diários para registras as coisas que aconteciam na minha vida. Hoje tenho todos eles guardados e sempre que quero recordar de como as coisas foram eu vou até lá e relembro por meio das palavras.
Hoje acordei com vontade de escrever em um diário, pra dizer como meu fim de semana foi legal. Mas eu não tenho mais diário. Então escrevo aqui mesmo.
Nesse fim de semana (dias 14, 15 e 16 e dezembro de 2012) aconteceu em Umarizal o VII Arte pra rua. E como é bom se sentir viva no meio disso tudo!

No primeiro dia já cheguei com o barco andando. No patamar da Igreja São José os meninos do Ciranduís e do Arte e ação estavam distribuindo gargalhadas entre as gentes que se amontoaram para ver os espetáculos. Em seguida foi a apresentação de nosso grupo (e veja com que orgulho o chamo de nosso!), O Maníaco do prato, como sempre arrasando! Serginho como arauto, Leo (Nego preto), Jardeu (Galego), Rose Oliver (Soldado 01) e Denny (Soldado 24). Sempre mantendo o ritmo, segurando a onda e fazendo do texto sempre uma novidade! Amei!
Na sequência, aquela sopinha me esperando na casa de minha família querida (com minha sogra, sogro, cunhada e sobrinha), uma delícia!!!
E não parou por aí! Fomos então para a “praça dos mototáxis” (a nova praça da cidade, chamada João Florêncio) que eu sempre vou chamar de “A pracinha de Gegê”). E lá os meninos do Culturarte deram um espetáculo. A criatura superando o criador (hahaha) Emanuel Coringa (responsável pela montagem do espetáculo), que levou uma surra do mais novo palhaço da cidade, o Graveto (Adson Medeiros)!!! Bem feitoooo! O “Mamãe eu quero ser” foi massa! As meninas (Luzia e Priscila), no quadro da dancinha, Denny e Vitor fazendo as lavadeiras... Só quem perdeu é quem não viu!
No segundo dia de encontro começaram a aparecer os atropelos. Organizar eventos dessa natureza é sempre uma coisa delicada e exige muito cuidado. Nas palavras de Ray : Cuidar do outro é cuidar de mim!
Acordei cedo pra ir com Gardênia e Denny providenciar o café dos meninos de Messias Targino. Tínhamos um cortejo programado para às 9h. Impossível! Com aquela Lua de Umarizal quem é que vai pra rua tocar tambor e cantar cirandas? Não rolou meeesmo!
De tarde o Coletivo Fulô (recém nascido), se retirou para um ensaio, do jeito que a gente gosta, lá no Santuário, do grande amigo Júnior de Nequinho. Patrícia Caetano, Oninho Roots, Joelson de Souto (meu amor) e eu montamos um repertório de coco, samba de roda e ciranda para apresentar à noite.
Durante à tarde teve também a apresentação dos meninos de Messias Targino – RN. O grupo Arte e Ação fez mais de suas palhaçadas junto com os palhaços do Arte & riso e Culturarte.
Então chegou a noite e nós, do Coletivo Fulô, seguimos para a praça de Gegê onde seria nossa apresentação... Mais problemas, desarticulações, e a apresentação não aconteceu... Naquele momento! Pois de lá seguimos para a praça da Igreja Matriz, e fizemos o primeiro coco de mesa que se tem notícia na história. Com os amigos em volta, Raphael, Junior de Nequinho, Rosana, Alisson, Elvis, Serginho, Emanuel Coringa, Emanoel de Luélia e ela mesma, entre outros transeuntes que circularam pela nossa mesa... Sem falar na grande amiga Jocelly, de longas datas e de sempre, que finalmente, agora alforriada, conheceu Umarizal!
Domingo, último dia! Já acordei com saudade. Tinha uma reunião marcada para as duas da tarde. Sinceramente, este foi um dos melhores momentos do encontro para mim. Poder conversar abertamente sobre arte e sobre o nosso movimento com aqueles que estão juntos na história é sempre um ganho imensurável.
Avaliamos o VII Arte pra rua, o andamento do grupo, o movimento escambo e encaminhamos as atividades pra começar 2013 com muita arte!
Vamos ao escambo de Fortaleza? Vamos sim! Umarizal está disposto a se juntar nesse escambo e fazer as trocas de sempre. Vamos nos articulando por aqui para isso!
Segunda semana de janeiro o Arte e riso está organizando mais um “retiro cultural”, provavelmente na serra de Martins – RN. Na casa do amigo e apoiador de sempre Thales Henrique. (Ele ainda nem sabe disso, mas já vamos confiando... hehehe). Nessa ocasião queremos montar o novo espetáculo que está querendo sair faz tempo... O Amor Rima com Riso. Convidamos o Culturarte para se juntar a nós nessa semana. Certeza, vai ser muito bom!
Depois da reunião seguimos em um cortejo, pequeno, pelo centro, com o Ciranduís, Arte e riso, Coletivo Fulô e Culturarte. Daí então já entramos no clima para as apresentações que fecharam nosso evento.
No patamar da Igreja Matriz o Ciranduís nos agraciou com “O fuxiqueiro”, gerando boas gargalhadas de pessoas de todas as idades que rapidamente formaram a roda ansiosos pelo teatro! E para fechar com chave de ouro, o Coletivo Fulô agitou com o espetáculo musical Cocada do Sertão ao Litoral. Oninho Roots no pandeiro, Joelson de Souto na alfaia e vocal, Patrícia Caetano e Maísy de Souto (eu), nos vocais, ganzá e puxando o coco de roda, botando o povo pra dançar e alegrar o fim do domingo! Finalizamos com uma linda ciranda no patamar da igreja. E o que ficou? A vontade do próximo encontro!
E é nessa expectativa que encerramos mais um ano, tentando escapar de tantas responsabilidades que nos sufocam dia após dia e que vai tirando da gente o tempo, a disposição de fazer arte! Ainda bem que a gente tem um ao outro, e nesse movimento criamos força e resistência para continuar existindo. Na arte, pela arte.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ESCOLAS LABIRINTO



As instituições falidas têm ótimos generais!

Incrível como, diante do fracasso de suas " missões impossíveis " as escolas elegem os professores como responsáveis e principais culpados por essa situação.

Enquanto existirem grades, ditadores vestidos de diretores, coordenadores e supervisores agindo como soldados, a educação vai ser uma mentira. Como é hoje. Uma mentira que se esconde atrás de currículos, projetos, matérias e disciplinas, tudo a serviço do des-saber, do dissabor.

Tanto tempo desperdiçado... Trancados em celas (salas de aula) saber sufoca e o conhecimento se esvai...

Enquanto o Estado for o "dono" do saber é isso que vamos ser:

Personagens de uma farsa falida e sem público!

E nesse instante me lembro dos tantos educaDORES que conheci pela vida. E entendo os seus olhares distantes. O desalento de um sonho, de uma vida inteira, destruídos.

O morno olhar de uma criança que, um belo dia descobre que o Papai Noel não existe. E pior! Que tudo não passa de uma especulação capitalista em um mundo mercenário que se aproveita da ingenuidade de crianças para explorar cada vez mais o mercado de consumo.

O olhar de um educaDOR. De desespero e desesperança, ao ouvir repetidas vezes de seus alunos que só vem para a aula porque os pais obrigam. Estes, por sua vez, são obrigados pelo Estado, e até recebem alguns incentivos (como o bolsa-escola, por exemplo...).

Não temos escolha. É um labirinto. Estamos soltos dentro dele. E perdidos. E isso nem é o pior! o pior mesmo é saber que esse labirinto é sem saída...

(Mas estamos por entre os correDORES, lutando para transformar celas em salas. E encontrando aqui e ali algumas almas iluminadas que fazem tudo valer a pena... É por estes que não desisti. Ainda.