quinta-feira, 29 de julho de 2010

Guerra e Paz

Feche a porta, esqueça o barulho
Feche os olhos, tome ar: é hora do mergulho...

"se queres paz, te prepara para a guerra"
"se não queres nada, descansa em paz"

(Gessinger)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Beijar na boca?

Bom demais!
Não sei se é o sabor, gosto de língua, gosto de boca, gosto de espelho...
ou se é o movimento, abrir, fechar, afastar, encostar...
Uma sensação de misturar-se, de sentir o dentro-fora de si e do outro, as mãos soltas...
A respiração que se junta, o não-saber quando acaba. O não-querer quando acaba.
Querer mais!
Adoro beijar na boca, com paixão... Com todas aquelas coisas da paixão. O fogo, o frio, o medo e a coragem... Tudo!

Não tem manual, é só começar... O risco que se corre e de não querer mais parar!

Eu lembro de minha angústia, quando, do alto de meus 12 para 13 anos ainda não tinha beijado e não "sabia" beijar (é que eu achava que tinha um jeito certo de beijar, sabe?)
E do alto de minha angústia, fiz uma chantagem com uma pessoa (que eu não sou autorizada a revelar), e disse que se ela me ensinasse a beijar eu lavava a louça de casa por uma semana e de quebra ainda dava de presente um Bubaloo!!! Aceitou na hora! Primeiro veio a aula prática, lembro exatamente das palavras de mestre:
"Você abre a boca e encosta na dele, se ele enfiar a língua na sua boca você chupa, se não, você enfia a língua na boca dele!"
Parecia fácil e um pouco nojento. Eu tinha que encontrar o menino no dia seguinte, ele me pediu em namoro e eu ia dar a resposta, queria dizer SIM, mas sabia que essa resposta deveria vir seguida de um beijo, e eis então minha aflição!
Depois da aula teórica implorei por uma aula prática. Foi tão rápido que nem deu pra saber se alguém enfiou língua na boca de quem ou se chupou língua de ninguém!
No dia seguinte, a resposta. Era aula de Educação Física e ele já tinha combinado comigo às 16h. Ele chegou e eu estava comendo biscoito, pensei: “Não vou beijar ninguém com a boca cheia de biscoito”. Ele foi direto ao ponto: “E aí? Pensou na resposta?” Eu já sabia a resposta, mas disse que estava em dúvida. Então ele simplesmente meteu o beijo na minha boca, com biscoito e tudo. E o pior, ele colocava e tirava a língua tão rápido que nem dava tempo de eu chupar a língua dele ou tampouco enfiar a minha na boca dele. Foi uma decepção total.
Uma sensação estranha de estar beijando um sapo. Que não virou príncipe. Dois dias depois “acabei” o “namoro” até então instituído graças ao beijo!
Depois desse outros se seguiram, teve um no portão, eu do lado de dentro e ele do lado de fora. Esse foi o primeiro “oficial”. Com o primeiro namorado “oficial”. Bom demais...
16 anos de experiência beijoqueira... O mais importante é: estar apaixonada...
P.s. Valeu Wendoca, não sei o que teria sido de mim sem você (ops!)